voltamos a Portugal. Guimarães parece-me o sítio ideal para retomarmos as rotas cá dentro. é uma cidade bonita, respira-se história, ou melhor, o próprio sítio é história. a minha última passagem pela cidade, muito bem acompanhada pela minha querida sobrinha, foi justamente no ano em que era capital da cultura e para assistir a um concerto. o tempo para usufruir da cidade não era muito e, por isso, havia que gerir bem os minutos e dar um giro pelos pontos mais importantes.
começámos por subir ao Monte da Penha pelo teleférico. gosto destes percursos em suspenso, das perspectivas únicas que nos dão - mesmo que num curto percurso - e da sensação de levitar na direcção do nosso ponto de visita. tenho pena que as janelas estejam, quase sempre, riscadas ou pouco limpas...
|fotos: Carla Martins|
como não fazia ideia do que era o Monte da Pena, fui completamente apanhada de surpresa. gostei do espaço, dos percursos, das coisas que é possível ver durante os percursos, dos espaços verdes. com muita pena, a passagem foi breve pelo que andámos praticamente à volta da parte central e não deu para explorarmos nenhum trilho.
outro ponto a não perder seria o Paço Ducal e o Castelo. tudo está no seu sítio, bem preservado e bem cuidado. o próprio Paço em si é lindíssimo e, por minha vontade, a visita duraria bastantes horas. como tinha uma pequena por companhia, havia que encurtar a estadia e passar pelos pontos mais interessantes.
o mesmo aconteceu no Castelo. um giro rápido e muitas fotos. já aqui falei sobre o meu terror das alturas que, no caso dos castelos, me impede de andar (muitas vezes) pelos caminhos estreitos junto às ameias ou nas passagens entre partes. mesmo assim, ainda me aventuro por algumas subidas... confesso que tive de escolher muito bem as fotos porque tirei muitas e, a luz pouco intensa que estava naquele dia (que mais parecia Outono do que pleno Agosto), permitiram captar umas perspectivas bem interessantes.
por último, impunha-se uma visita ao centro histórico. perco-me sempre em sítios destes, com janelas de guilhotina e recantos em que se aproveitavou para construir mais uma casa esconsa. Guimarães tem um centro histórico que é Património Mundial da UNESCO, desde 2001, e que vale a pena explorar ao milímetro!
esta nossa curta estadia terminou da melhor maneira: de volta ao Paço Ducal, para um óptimo concerto, seguido de um bom repasto no meio dos amigos.
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