adiei este caderno de viagem por um dia: não conseguia decidir-me sobre que cidade falar. ao revisitar as últimas fotos do Porto, e a saudade das cores do Outono, ficou claro que se impunha falar deste passeio ribeirinho.
um final de Novembro com muito sol, muita luz e até algum quentinho. uma manhã e um início de tarde para caminhar. a escolha recaiu, sem qualquer dificuldade, por atravessar a Ponte Dom Luís I, por sentir a Ribeira, calcorrear as ruas à volta.
não é difícil amarmos esta cidade, estes casarios que entram pelo rio adentro, as crianças que saltam e correm por entre ruas antigas e nos fazem lembrar Aniki Bóbó.
fácil é perdermo-nos, olharmos o final de tarde, o pôr-do-sol que se reflecte no rio, os dourados em contraste com a pedra fria e antiga. redescobrir os azulejos da Estação de São Bento, encontrarmos pequenas feiras no meio de praças renovadas, ruas em que se cruzam carros, cima-a-baixo, e onde mal cabe uma motoreta. os percursos de eléctrico, mercados cheios de vida, lojas com lindos objectos de cortiça, chocolates deliciosos, gaivotas que miram o mar - estarrecidas.
e sim, só este pequeno passeio, de poucas horas, serviu para carregar baterias e regressar a casa de alma lavada.
não é difícil amarmos esta cidade, estes casarios que entram pelo rio adentro, as crianças que saltam e correm por entre ruas antigas e nos fazem lembrar Aniki Bóbó.
fácil é perdermo-nos, olharmos o final de tarde, o pôr-do-sol que se reflecte no rio, os dourados em contraste com a pedra fria e antiga. redescobrir os azulejos da Estação de São Bento, encontrarmos pequenas feiras no meio de praças renovadas, ruas em que se cruzam carros, cima-a-baixo, e onde mal cabe uma motoreta. os percursos de eléctrico, mercados cheios de vida, lojas com lindos objectos de cortiça, chocolates deliciosos, gaivotas que miram o mar - estarrecidas.
e sim, só este pequeno passeio, de poucas horas, serviu para carregar baterias e regressar a casa de alma lavada.
|fotos: Carla Martins|
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