Santorini, parte I (leia aqui)
chegámos a Oia ao final da tarde, ainda a tempo de percorrer as ruas. estafados, entrámos no primeiro café. comovi-me. as escarpas de Oia são luminosas, impressionantes. verdadeiramente impressionantes. não há nada no mundo que pague aquele momento, aqueles olhares que me foi permitido deitar sobre o mar e a forma como se cola à terra. as casas penduradas... sou eternamente grata! imaginei a quantidade de pessoas que fizeram parte daquelas construções, as coisas que poderão ter acontecido. tirei fotos a muitos recantos, desconhecidos que se cruzaram pediram-me para lhes registar o momento; demos de caras com noivos que calcorreavam as ruas, vestidos a preceito e em busca da melhor foto - por certo azul e cheia de luz. chegar à ponte poente revelou-se uma aventura. as ruas são estreitas e estão, todos os finais de tarde, apinhadas. e quando digo apinhadas significa que temos de nos encostar às paredes para cabermos todos. deixo-vos algumas das fotos do pôr-do-sol e do crepúsculo: falam por si, tal é a intensidade do momento.
chegámos a Oia ao final da tarde, ainda a tempo de percorrer as ruas. estafados, entrámos no primeiro café. comovi-me. as escarpas de Oia são luminosas, impressionantes. verdadeiramente impressionantes. não há nada no mundo que pague aquele momento, aqueles olhares que me foi permitido deitar sobre o mar e a forma como se cola à terra. as casas penduradas... sou eternamente grata! imaginei a quantidade de pessoas que fizeram parte daquelas construções, as coisas que poderão ter acontecido. tirei fotos a muitos recantos, desconhecidos que se cruzaram pediram-me para lhes registar o momento; demos de caras com noivos que calcorreavam as ruas, vestidos a preceito e em busca da melhor foto - por certo azul e cheia de luz. chegar à ponte poente revelou-se uma aventura. as ruas são estreitas e estão, todos os finais de tarde, apinhadas. e quando digo apinhadas significa que temos de nos encostar às paredes para cabermos todos. deixo-vos algumas das fotos do pôr-do-sol e do crepúsculo: falam por si, tal é a intensidade do momento.
| Oia |
Fira ficou para o último dia e acabámos por não visitar a Caldera. nem isso nem subir as milhentas escadas do Porto de Fira até Fira - o percurso foi feito por teleférico que também vale bem a pena. para além do calor abrasador (e da pouca vontade apanhar um escaldão), sinceramente fez-me pena ver aqueles pobres burros ao monte e no sobe-e-desce. bem sei que são animais preparados para agruras mas carregar turistas o dia todo deve ser dose!!!!!!! esta é talvez a vila com mais comércio e lojas de souvenirs, há para todos os gostos e feitios. tem casas nas escarpas, provavelmente não tão luxuosas como em Oia, e as vistas são também deslumbrantes. decididamente há que voltar às ilhas gregas. sonho um dia poder fazer um périplo e descobri recantos menos turísticos, mais pitorescos, agrestes e deliciosos. voltar a passar por Santorini para tomar um banho quente junto à Caldera. enquanto isso não acontece, delicio-me a olhar estas imagens e a recordar cada passo e cada paragem.
| Fira |
|fotos: Carla Martins|
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