reencontro

na infância, as idas à praia faziam parte dum receituário. durante quinze dias, todas as manhãs - fizesse nevoeiro ou sol - lá íamos a caminho do Sado. mal sabia eu que esse medicamento que a praia significava passaria a carregar consigo algo muito além duma cura para os males físicos. hoje a excitação de chegar à praia continua, o ritual da apanha da concha nunca perdeu o seu encanto; mas a areia passou a massajar e acalmar, o mar passou a limpar as angústias e a levar-nos para longe do quotidiano. ir à praia é algo que me reestabelece, que me ajuda a recuperar forças e me centra no que é essencial.  e as férias vão (finalmente) começar!


Sem comentários:

Enviar um comentário