uma praia basta

nem grandes avenidas, monumentos com séculos de história, viagens de avião ou TGV. nomes estranhos em línguas que não são nossas, montras doces, procissões e mares que são sempre navegáveis. uma praia basta: uma praia perto, um final de tarde, um cruzar fortuito com o mar revolto. é o reencontro com a essência destes cadernos a cada pequena viagem, a cada acto não programado. aos instantes em que o sorriso não nos larga e a máquina fica quente de tanto disparar. em que um arrepio de pele significa felicidade e o frio do oceano. e a inquietude é que nos faz assim. 
poucas horas, múltiplas do seu primeiro, levaram-nos a São Jacinto, depois à Ria de Aveiro, depois à Barra, depois à Costa Nova. até que, por fim, aterrámos com o sol na praia de Areão. deserta, calma e só salpicada pela água salgada. as imagens, acho, falam por si. bom Verão!





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