no meu quintal

há uma notória proliferação de tudo. até dos zumbidos das abelhas e seus parceiros -  passam tão rente às minhas orelhas que chego a questionar-me se são verdadeiros ou se serão fruto da minha imaginação.
neste quintal, que na verdade não é meu mas me faz bem, tudo hoje está alto. espigado e verde.
de tesoura azul em punho - a tesoura que reconduzi para as folhagens ao invés da costura - cortei daqui e dali. o verde, o viçoso, o meio-termo e o seco. cheiros de flores e aromas de erva. hoje, ao contrário de quando era criança, já sei o que não me fará espirrar. 
brinquei com a luz, brinquei com o espaço. acabou por ser uma mini saudação a este tempo que, dizem, é de renovação. 



Sem comentários:

Enviar um comentário